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Foto: Quisque |
Sempre fora calada e misteriosa. Uma esfinge pronta para atacar, ou, melhor dizendo, se defender. E ela foi saltando dos perigos assim. Com o tempo, desenvolveu asas. Ela tinha um gêmeo, que ficou para trás. Ele também era esfinge, mas não queria ser. Ela voou, ele ficou. Ela encontrou alguém para dividir um sarcófago. Ele, ficou. Ela rugiu para os combatentes que ameaçaram levar sua felicidade. Não poupou mais os outros com enigmas, disse a verdade. Ele se trancou sozinho em seu sarcófago. Morreu na mentira. Ela viveu, e de verdade.
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