quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Ostras
Entre praias lisas ou entre rochas que vão cedendo, as ostras vão sendo recolhidas cuidadosamente. Aos montes, são vazias, ocas, sem muito a oferecer além da carcaça temporária. Mesmo assim, são admiradas, invejadas, endeusadas. Buscar ostras que contenham uma pérola tornou-se obsoleto ou então mera extravagância. Ostras-vazias estão sempre aí, disponíveis, sempre são repostas e sempre estão repondo. Ostras-moradia acabam sendo esquecidas, contrariadas, enterradas pelo mar do tempo. A diferença? Parece não existir. Aliás para que perder o curto tempo tentando encontrar ostras-moradia?
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